sexta-feira, 18 de junho de 2010

- Miinha Musa. Miinha Vida. Miinha Monalisa!


Ela é meu treino de futebol
Ela é meu domingão de sol
Ela é meu esquema

Ela é meu concerto de rock'roll
Nação, minha torcida gritando gol
Minha Ipanema



Entre aquelas quatro paredes aquela noite pude ver o retroceso de uma vida. A minha vida na dEla. Pude notar refletida além daquela parede rosa, todo o desabrochar da maternidade. Toda a felicidade contida, agora saltando a cada móvel e levantando a poeira em cada cantinho daquele quarto. Revivi, senti novamente por breves instantes aquela sensação mágica e única de ver pela primeira vez e sentir o amor incondicional e mais puro que pode existir. Recordei minunciosos detalhes de tudo como vi naquele dia, os olhinhos negros que quase não abriam, a pele moreninha e vi a vida em minha mãos, eu acabara de dar a luz! Eu! Como num filme estive novamente em todas as fases. Como quando amamentei e toquei seu rosto tão pequenino e quentinho, e pude chamar de minha filha. E amar, simplesmente, sem nada perdir em troca. Simplesmente amar! As primeiras palavras, o engatinhar e enfim correr pela casa. O primeiro dia de aula e o primeiro óculos escuro. Tão Linda! Tão Vaidosa! Tão Ivyna. Após 6 anos, me pego por tantas vezes me perguntando se aquela criança adorável tanto quanto indisciplinada é mesmo MINHA. Minha filha! Ao pegar a folha de papel em branco e pensar no que escrever, todos os pensamentos me levaram a ela, por quem nutro o melhor amor que guardei em mim. Porque ela é a parte adorade de mim. Porque ela me cuida. Me briga. E me ama. E meu amor é todinho dEla! I v y n a M a y r a!!

Ela é meu curso de anatomia
Ela é meu retiro espiritual
Ela é minha história

Ela é meu desfile internacional
Ela é meu bloco de carnaval
Minha evolução...


4 comentários:

Sempre Que Penso... disse...

Quem dera se demosntrasse tudo que escreveste em atos... É a coisa mais linda que li sobre minha rainha. E foi o melhor dia quando ela em fim saiu de tua enorme barriga. Entrei contigo nessas lembranças novamente. Senti saudades. Quis ela pequena e frágil naquela cama de Hospital pra eu vesti-la novamente, a 1° ropinha. Essa nega de se apaixonar. Sempre nossa. Sempre amada... Olhas as pernas de voces na 2° foto! rs... TAL MAE, TAL FILHA!!

;D

Flávio Borgneth disse...

Oi. Bonito. Outro dia vi um amigo entrar numa sala de parto. Quandoe el voltou era outra pessoa. Imaginoque deve ser mágico ver como as maiores grandezas cabem na rede. Parabéns pela felicidade. Que sua filha leia isso um dia desses.

Camila disse...

que sentimento belo.

Tudo ou nada ... disse...

Lindas fotos, lindas palavras, e principalmente lindo sentimento. Parabéns...
bjos