segunda-feira, 9 de agosto de 2010

- Atropelando o Mal'


Como uma faca cravada no peito, aquela dor não passa, não sara, não me deixa. Ela insiste em permanecer e me mostrar a todo tempo quem manda. Dou voltas nesse meu mundinho ridículo e só encontro mediocridade. Procuro os gestos de afeto e bondade , só encontro os milhares e infindáveis defeitos de uma vida esculpida por mentiras. Mentiras minhas, mentiras suas, mentiras nossas. Toda uma história manchada pelo egoísmo e imaturidade, espalhando os vestígios da sua irresponsabilidade e desamor. Regado aos seus gloriosos dias fúteis e a falsa sensação de felicidade. Ludibriando a si e ao mundo que tudo esta muito bem, Obrigada! No entanto engasgada com seu próprio amor, pela vida, pela música, pela leitura, pelos amigos. Amor esse acorrentado, pelo medo. De tudo que chamam de felicidade. Eu ainda me perco, e me encontro no nada de todas as pausas que permanecem, em ciclos constantes de solidão.



Meu coração não se cansa
De ter esperanças
De um dia ser tudo que quer
Meu coração de criança
Não é mais que a lembrança
De um vulto feliz de mulher[...]