segunda-feira, 13 de setembro de 2010

The reunion with my beloved'

O inicio daquele novo dia, trouxe a alegria e o sabor de reencontro. A noite que antecedeu aquela sexta - feira me deixou inquieta, com insónia e medo. No terminal rodoviário recebo a dolorosa notícia de que não há mais o cartãozinho mágico que me levaria ao doce abraço e ao brilho daqueles tão amados olhos. Ludibrio os obstáculos, passo a perna na tristeza e em meu caminho encontro anjos que me concedem o êxito de chegar ao meu destino final . Aquele que leva ao amor. Refaço planos, memorizo frases. Como dizer a uma criança de 06 anos tantos pesares, tanta infelicidade, tanto amor? Como? Tento não me inundar no desespero. Visto minha armadura, e coloco minha constante máscara de eterna felicidade! Toco a campainha. Abrem-se as cortinas do palco da vida e vejo sua luz, venero a sua inocência, corro para os seus braços. Me purifico com tamanho amor, esqueço o mundo, enfrento a guerra, e me sinto forte. Participo de sua rotina tão diferente e imprópria aos meus olhos. Me faço mil e uma perguntas sem respostas ou talvez com as respostas que eu NÃO QUERO! NÃO ACEITO! NÃO CONCORDO! Desejo imensamente que o tempo pare, ou melhor, que regresse. Pra que eu me redima e assuma meus erros, pra que eu não peque e não traia a mim e aos meus princípios. Pra que eu não tenha vergonha de me olhar no espelho e ver minha alma podre, suja, mas.. com medo! 33 horas de PAZ! De tantos beijos e abraços apertados, de afagos e cafunés, de carinho e simplicidade. Só estar perto me basta. Nunca fui "assim tão esperta" na arte do amor. Eu nem sei amar direito, sou fria, e não sei expressar sentimentos. Mas sofro, sozinha, comigo, calada, sofro. Olhando através daquele vidro que nos separava, criando infindáveis desculpas em minha mente, olhando seus olhinhos marejados que se contêm por obediência, obediência essa nem sempre tão exercida tão piamente, apenas pela promessa - A mamãe volta filha. Não Chora. A mamãe vem te buscar! Vejo seu último aceno e deixo que as lágrimas me consumam e confortem. Ao chegar em casa não consigo desfazer as malas , não consigo olhar pra qualquer canto daquela casa sem ver o seu sorriso e suas manias tão minhas. Me sinto frágil, vulnerável e só. Sei que há um preço a se pagar por tudo que se faz nessa vida. Mas não é justo! Não é justo que meu preço tenha que ser tão caro. Não é justo que esse preço me custe a vida.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

- Vai Minha Tristeza


E diz a ela que sem ela não pode ser Diz-lhe numa prece Que ela regresse Porque eu não posso mais sofrer. Chega de saudade A realidade é que sem ela Não há paz não há beleza É só tristeza e a melancolia Que não sai de mim Não sai de mim Não sai!

Não há palavras pra explicar o vazio e a solidão, não há nome que explique a ânsia daquele abraço e ver aquele lindo sorriso. Miinha menina não há verso que te sirva. Meus dias São só S A U D A D E !


[...]Que é pra acabar com esse negócio De você viver sem mim Não quero mais esse negócio De você longe de mim Vamos deixar esse negócio De você viver sem mim :(